O futebol é uma verdadeira paixão. Não demora muito para que muitas crianças, influenciadas pela família ou amigos, comecem a falar e jogar futebol.
Desenvolvimento
Como qualquer atividade física, a principal vantagem do futebol é o desenvolvimento das habilidades motoras. É por isso que o futebol trabalha a coordenação global de movimentos, o equilíbrio, o espaço-tempo, o espaço e até o ritmo da criança.
Convivência
O futebol é uma atividade social e toda criança entrará em contacto com a maioria das outras crianças envolvidas no jogo. Com o desenvolvimento das regras do jogo para o desporto que conhecemos, esse contacto ganha ‘nuances’ diferentes e mais ricas.
Regras
Como qualquer jogo, o princípio principal (e organizador) do futebol são as regras. Quer seja o mais básico para os menores (“Não se pode apanhar a bola com a mão”), ou algo mais complexo. Compreender essas regras e respeitá-las é o que permite que a criança faça parte do jogo.
Trabalho de equipa
O trabalho em equipa, uma etapa anterior à interação social, coloca a criança em interação com outras crianças em prol de um objetivo comum, que pode ser ganhar o jogo ou simplesmente não deixar a bola sair de campo. Quanto melhor for essa interação, mais tempo dura o jogo e mais interessante ele fica.
Tomar decisões
O futebol também é um laboratório para decisões: “eu chuto para a direita ou para a esquerda?”, “quem chega na área da grande penalidade?”. O poder de decisão, é importante no desenvolvimento.
Disciplina
Não adianta jogar se você não seguir as regras. Em pouco tempo, a criança ficará cansada, ou pior, as outras crianças começarão a reclamar. A disciplina, portanto, começa como uma forma de seguir as regras e se desenvolve num compromisso com o próprio desporto. Isso significa: saber até onde você pode correr, saber ouvir o seu treinador ou professor, ou até mesmo saber se comunicar com os seus companheiros de equipa.
Ganhar e perder
Em algum momento, o jogo de bola assume a forma do jogo que conhecemos: duas equipes jogando uma contra a outra. Nesse momento, a coordenação e o entendimento das regras já estão internacionalizados, o trabalho em equipa adquire grande importância na atividade e surge um novo contexto: ganhar ou perder.
Portanto, é importante que pais, professores e técnicos estejam cientes da relação da criança com ambos os cenários. Vencer não deve significar menosprezar os adversários, da mesma forma que perder não deve se tornar frustração ou motivo de agressão.
O futebol no desenvolvimento infantil é um objetivo claro
Não há muitos motivos para deixar os pequenos brincarem com bola, não é mesmo? Mas é importante lembrar que em cada fase do desenvolvimento de uma criança, a sua relação com o desporto geralmente é diferente.
A competição nem sempre está presente nos desportos infantis. Nem mesmo o desejo de se tornar um atleta. Portanto, é importante que os pais estejam cientes das suas próprias expectativas em relação aos filhos.
O futebol é jogado; futebol é um jogo, todas as crianças merecem e têm direito a isso. Seja na escola, na rua, na praça ou na escola, com uma bola nos pés e amigos para jogar, o futebol não tem contra-indicações.
